A sobrevivência de empresas nascentes no estado de São Paulo : um estudo sobre capital humano, capital social e práticas gerenciais
By: MIZUMOTO, Fábio Matuoka.
Contributor(s): ARTES, Rinaldo | LAZZARINI, Sérgio Giovanetti | HASHIMOTO, Marcos | BEDÊ, Marco Aurélio.
Material type: ArticlePublisher: São Paulo : FEA - USP, out./nov./dez. 2010Subject(s): Empreendedorismo | Capital Social | Capital Humano | Técnica Administrativa | Capacitação Profissional | FalênciaRA - USP Revista de Administração 45, 4, p. 343-355Abstract: A literatura tem descrito que firmas menores e mais jovens têm, em geral, maior risco de fechamento do que empresas maiores e já estabelecidas em seu setor. O objetivo da pesquisa aqui relatada foi examinar empiricamente o impacto de três fatores que podem prolongar a sobrevivência de empresas nascentes: o capital humano do empreendedor, seu capital social e a adoção práticas gerenciais após a nova firma ser aberta. Com base na amostra de 1.961 empresas abertas e registradas na Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp) entre os anos de 1999 e 2003, realizou-se um estudo de cunho quantitativo para verificar a probabilidade de sobrevivência dessas empresas. Algumas variáveis mostraram-se estatisticamente significantes para explicar a probabilidade de sobrevivência da empresa nascente dentre elas, o grau de escolaridade do empreendedor e da sua preparação prévia antes de abrir o negócio (relacionados a seu capital humano), a existência de pessoas na família com negócios similares (relacionada a seu capital social) e, principalmente, a adoção de práticas gerenciais tais como a busca de antecipar acontecimentos e a procura por informações relevantes. Esses resultados ressaltaram a necessidade de considerar elementos de diferentes abordagens teóricas visando explicar as chances de sobrevivência de novos empreendimentosA literatura tem descrito que firmas menores e mais jovens têm, em geral, maior risco de fechamento do que empresas maiores e já estabelecidas em seu setor. O objetivo da pesquisa aqui relatada foi examinar empiricamente o impacto de três fatores que podem prolongar a sobrevivência de empresas nascentes: o capital humano do empreendedor, seu capital social e a adoção práticas gerenciais após a nova firma ser aberta. Com base na amostra de 1.961 empresas abertas e registradas na Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp) entre os anos de 1999 e 2003, realizou-se um estudo de cunho quantitativo para verificar a probabilidade de sobrevivência dessas empresas. Algumas variáveis mostraram-se estatisticamente significantes para explicar a probabilidade de sobrevivência da empresa nascente dentre elas, o grau de escolaridade do empreendedor e da sua preparação prévia antes de abrir o negócio (relacionados a seu capital humano), a existência de pessoas na família com negócios similares (relacionada a seu capital social) e, principalmente, a adoção de práticas gerenciais tais como a busca de antecipar acontecimentos e a procura por informações relevantes. Esses resultados ressaltaram a necessidade de considerar elementos de diferentes abordagens teóricas visando explicar as chances de sobrevivência de novos empreendimentos
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